CORDEIROS COM PELE DE LOBOS
É provocação ou terrorismo
panfletário ideológico, se não for ignorância. Mas que exista um departamento
publico a alinhar na sua divulgação, significa que na sua ingénua incompetência
haja técnicos a colaborar com o dito terrorismo ou a incompetência e falta de
senso grudou no IEFP e por ali se arrasta. Situemo-lo no campo do terrorismo
laboral, então andam os cidadãos a educar o seus filhos para os transformar em
escravos, a terem que trabalhar para apenas poderem trabalhar, não se convençam,
podem dar todos os saltos mortais que quiserem
que a natalidade não aumenta.
Então os
representantes da classe dos patrões (CIP) não se incomodam com a face que
revelam e nada dizem sobre a atitude dos seu correlegionários. Então pagar
pouco mais que o salário mínimo a um licenciado para lugares de chefia eh! Que
risada.
Já agora, deslocalizem as V/
empresas para junto – mesmo ao lado - dos campos de refugiados - uma vez que já
não podem restaurar os campos de extermínio nazi e talvez porque a V/ moral
tenha subido algum ponto na escala do Kohlberg - aí sim é fartar vilanagem, e
onde dariam vazão aos v/ impulsos psicopatas (Educação Vs Patologia) - na área
da alimentação processada é onde se encontra o maior número deles - onde o
trabalhador passaria á categoria de sobrevivente, trabalhar para se poder manter
vivo.
Para inicio de conversa, não
deveria ser patrão quem pode e quem quer, deveria existir uma carta de conduta
para se ser patrão, a funcionar por pontos e, assim que os pontos se esgotassem
era inibida a actividade empresarial e começar do zero - com demais implicações
- sim começar por trabalhar e ganhar os tais 500€ que querem oferecer.
Os patrões “disponibilizam”
valores em actividade que pretendem que seja “social”, mas com o dinheiro que
deixam de pagar aos trabalhadores, esses sim os verdadeiros mecenas e
filantropos geradores do valor pretensamente atribuído por aqueles.
Então faz algum sentido que
existam, em nome de uma dita “função social” dos patrões, actividades em Instituições publicas,
dependentes de Ministérios, Educação, Saude.., mas então os patrões querem criar
eles próprios um segundo Ministério da Educação…? Na área da Educação não lhes
é reconhecida, competência nem vocação educativa, pedagógica e formativa na
escolaridade básica e duvidas existem sobre
outros níveis, os recursos canalizados para uma dita associação
filantropica EPIS - práticas de sistematização com uma orientação ideológica precisa,
como alguns pais já denunciaram - deveria ser devolvido aos seus legais
destinatários, os trabalhadores para com ele melhor poderem educar os seus
filhos, essa será a única e limitadora função do patrão.
De qualquer forma seria outra
coisa se estas tais verbas para a “função social” dos patrões saíssem dos seus
impostos, isso sim, mas para pintar escolas, arranjar espaços comuns, comprar
papel higiénico e outras benfeitorias mais próprias dos dinheiros dos capatazes.
Ora vejamos, ainda ninguém explicou,
sem margem para qualquer duvida, porque não podem as empresas deixar de pagar
impostos, então faz algum sentido as empresas terem personalidade juridica e
fiscal, etc…, mas as empresas possuem actividade cognitiva, ou são
servos? Ora então, os impostos deveriam ser apenas pagos quando associados ao desenvolvimento de actividade cognitiva reflexiva. O rendimento conseguido através da
produção por meios humanos e instrumentais não humanos, seria todo canalizado e
distribuido para as entidades com actividade cognitiva reflexiva, os patrões e os
trabalhadores, a estes sob a forma de salário e, já agora não esquecer,
aumentar o numero escalões para tributação em impostos sobre o rendimento de forma
que por cada diferença de um salário mínimo surgisse um novo escalão e onde as taxas iriam
dos 0% aos 99%. A montagem das empresas
e a sua constituição seria feita apenas e só a partir de sistemas de credito, pelos seus proprietários. Nessa altura poderia fazer sentido pagar
500 € para um licenciado, isto sim constituiria um verdadeiro Processo Democrático
Em Curso, em Liberdade.
Nos tempos modernos a gestão equilibrada,
quando equitativa das regras da tributação, são a única via de acesso à
sociedade democrática e por isso justa, não às veleidades sobre a construção da
democracia, a democracia não é um processo é um estado não rígido.
J.