Salario minimo
Os Patrões que não investiram e
não investem fazem-no apenas porque não, ou para vergar outras posições, têm esse direito, o dinheiro (RESULTANTE DA
EXPLORAÇÃO, CONSEGUIDO ,ENFIM, DE MÁ MANEIRA) é seu, que não lhes passe pela
cabeça afirmar que não investiram porque não haveria destinatarios para o
consumo da sua produção (porque então pretendem que pensemos que são apenas uma
classe de incompetentes), seria facil fazer-nos pensar que apenas têm falta de solidez
nas posições que tomam na concertação social
(apoiaram e apoiam as posições da direita que os defendeu e defende, cuja dominante ideologica determina a degradação das condições do trabalho e do
trabalhador, onde se destaca o abaixamento dos rendimentos do trabalho, o seu
festim –um ciclo de vicio? Não!). Com esta posição o primeiro ministro foi
enganado na sua bonomia e não querendo
tomar uma posição de força alimenta as posições radiciais da ideologia dos
patrões.
Os valores do trabalho são a
justa retribuição -movimento biunivoco- são os valores do equilibrio e da justiça
social, a componente essencial para o desenvolvimento harmonico do estar em sociedade,
quem pugna pelo estar social é o estado e não a classe dos patrões, por isso
dependem de decisão governamental.
Se o primeiro ministro não fixa em
VALOR JUSTO o SMN é porque não quer, não
tendo as suas explicações plausibilidade, nem compreensibilidade.
Ainda ninguem conseguiu explicar
sem margem para equivocos porque o estado não se organiza e substitui, iniciando
a construção ele mesmo, as produções nas áreas em que os patrões não cedem na
atribuição do SMN.
A vocação de qualquer patrão deverá passar por pagar
salarios justos, os patrões não irão ter vocação (tal como não reconhecem ao estado
vocação para actividades de gestão patronal) para pagar abaixo daquilo que a
sua actividade é capaz e permite.
À ditadura da classe que serve os
patrões opõe-se a ditadura da classe que serve os trabalhadores, será este o
destino da dinâmica das sociedades, é contudo necessário lutar para se aceder,
em igualdade de circunstâncias, aos instrumentos que permitem a luta justa e
equilibrada.
J.