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terça-feira, 16 de julho de 2019

NEM DEUSES NEM REIS NEM CHEFES DA MÁ FORMAÇÃO




NEM DEUSES NEM CHEFES NEM REIS



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HERDEIROS DO MAL E DA MÁ FORMAÇÃO







J

A PARIDADE E OUTRAS RAÇAS


Opinião
Podemos? Não, não podemos
Fatima Bonifácio 6 de Julho de 2019, 6:15



A PARIDADE E OUTRAS RAÇAS

Num ambiente natural e perfeito, a expressão dos fenómenos e elementos humanos e sociais estarão representados de forma igualitária mas proporcional no conjunto social, uma vez que, em termos muito simples, as leis da probabilidade conjugando e combinando variáveis aleatórias determinam ocorrências e eventos, onde existe igual e proporcional possibilidade de um elemento ser escolhido ou excluído para a função, situação ou ocasião.

Contudo, a lei da probabilidade, por circunstâncias várias, pode ser, ficar, estar sujeita a desvio, ou por intervenção humana directa, ou por distorção devido a intervenção de outras variáveis parasitas. Sendo um princípio provável, pode não se verificar da forma como decorre do enunciado teórico, o que dará lugar a erros e distorções que implica corrigir. 

O humano hétero e auto corrige e hétero e auto enviesa, fenómeno verificado por circunstâncias diversas, muitas vezes por falta de alternativas, insuficiente falta de consciência cívica, preconceito sempre por constrangimentos, ou, pessoais, morais psicológicos, familiares, biológicos, físicos, sociais ou económicos.

Assim instâncias credíveis, representativas e plurais devem constituir-se um factor corrector à representação em condições igualitárias e proporcionais dos fenómenos humanos e sociais.

Uma coisa é importante, que cada variável possa e deva ter a sua quota de representantes nas decisões que afectam o desenvolvimento humano e social na proporção em que se encontra expressa na população. Sendo esta uma variável da democracia, não o é em si mesmo, e não a finda aqui, a escolha em liberdade e a representatividade proporcional e igualitária, é apenas um dos elementos e factores morais da democracia.  Depois é preciso avaliar o que se fez e vai fazer a seguir, com este estado situacional.

Então brotam alguns pensadores, querendo garantir que o acto único de votar encerra e conclui a democracia – melhor, o que alguém designou como a ciência da democracia, porque governar do povo, com o povo e para o povo, se trata de uma ciência e não de um acto empírico, social cívico.

Dá-se o caso de nas diferentes e diversas instâncias que regulam o funcionamento da sociedade - que contribuem e impulsionam o seu progresso, autonomia, bem-estar e protecção - deve estar representada toda a diversidade de que a sociedade é constituída, falando de etnias, raças, estado filosófico ou religioso, sexo e género psicológico ou anatómico, variáveis que constituem a essência da identidade, identificação e da propriedade (do ser e do ter) do ser, sem que o que caracteriza a sua especificidade seja imposta aos outros, salvaguardando sempre o acesso aos mais respeitáveis procedimentos para atingir aqueles objectivos, apesar dos diversos meios estratégias e instrumentos serem escolhidos por cada, de entre os que melhor considere e lhe convier sem colidir com o outro e sempre que necessário e possível ajudando o outro, com espirito altruísta e de solidariedade.

Se de forma natural estas premissas não se alcançam ou levam demasiado tempo a exercer-se pois que se mobilizem batalhões de ideias, fazeres, praticas ou se legisle, para alcançar o objectivo.

Sim porque o mental, inclua-se as mentalidades, pode ser mudado - não é de esquerda nem  de direita é da natureza social - de diversas formas com diversos meios, está comprovado cientificamente, o primordial é a educação combinada com as variáveis tempo e meios culturais familiares. Sim educação, não só a instrução mas também, não só educadores sociais, mas também, não só a pedagogia mas também. O que verdadeiramente deve ser falado em primeiro lugar é a educação, o acto relacional mãe-bebé e na tríade mãe-pai-bebé e depois a família alargada e os meios ao seu dispor.

As diferenças que provocam a verdadeira diferença começam aqui, e não existem elevadores sociais ou outros que não avariem ou simplesmente nunca funcionem se esta relação não se desenvolver em condições de equilíbrio, só conseguido se não faltarem os indispensáveis factores exógenos e endógenos a maior parte destes conseguido, à custa e depois de satisfeitos e alcançados os primeiros.

A disparidade proporcional, é pois uma aberração cultural por isso inteiramente falaciosa, as crenças religiosas não formam sociedades e países, nem movimentos sociais, quando muito grupos de seitas. Já terá faltado mais para que cidadãos como esta se tornem condescendentes com a formação de mais um “país” ou porção de território, roubado ou comprado (a exemplo da aberração que já conhecemos - exceptuando-se, aqui, os bons cidadãos que nele vivem e que verdadeiramente valorizam o sofrimento dos horrores da perseguição, e cujos representantes, das últimas sete décadas, pretenderam fazer actos semelhantes aos seus vizinhos, passando de movimento religioso, anteriormente, perseguido, agora a perseguidor) e, por fim, reclamado por uma outra qualquer seita religiosa emparelhada com a IURD.

A entidade civilizacional e cultural milenar de que a cidadã se reclama está polvilhada de horror cultural e civilizacional, a mortandade planeada e produzida pelos conquistadores portugueses no oriente nomeadamente Afonso de Albuqueque em nome de uma metáfora religiosa “deus” quão sã e pura foi a herança do terror cultural e civilizacional da inquisição, nos tempos mais modernos a autoflagelação e outros ritos patológicos recomendados pelo monsenhor Josemaria, é isto a exemplar Cristandade.

Então e os que não professam valores religiosos, ficam de fora…  da analise?  porventura a cidadã ainda não abordou esta questão que talvez arrume num próximo portfolio opinativo.

O sapiens moderno segundo os estudos antropológicos rumaram à europa provenientes de Africa, aquele território dos “coloridos” de que os “descorados” actuais (a cor a que quer dar supremacia não terá mais do 13 mil anos) descendem - isto para assimilar à linguagem cromática ou acromática da autora. Parece que nem se deram muito com o Neandertal, não mexeram e não chatearam, não existem vestígios de racismo, o Neandertal porque talvez levando ao extremo a exclusão do diferente, que o  manteve afastado e dele se afastou, enrolou-se em relações incestuosas e endógenas que o conduziram à extinção.

Como sapiens modernos que eram, mantiveram qb os engates que acharam, “necessários”, para disseminar a variabilidade genética, tornando a espécie mais apta a sobreviver às mudanças ambientais, tão antecipadores que por esta altura parece que já tinham lidos as teorias de Darwin. Tudo o que a cidadã não aceita e condena, imagine os raciocínios rácicos que a cidadã proclama aplicados às épocas anteriores não teria tido a oportunidade de produzir tão florescentes pensamentos e eu esta resposta.

Como já deve ter constatado as ideias que a sua mente gerou tiveram igual assimilabilidade às que conjectura para a raça cigana e etnias africanas.

Repôr a verdade, existem ciganas casadas, com família constituída, com não ciganos bem como ciganos nas mesmas condições, se existem famílias com receio de as suas filhas se mesclarem com não ciganos, da comunidade do meu conhecimento, a maioria não tem esses receios. Tal é força excludente de raciocínios e praticas sociais segregadoras, praticadas por décadas pela horda que, embora, infelizmente e raro, ciganos existem que não querem freqauentar as mesmas escolas que outra população cigana, mas não bata as palmas este exemplo não pretendem rivalizar com o seu,  será mais a modos de alguns pais, caucasianos, não pretendem que seus filhos frequentem determinadas escolas porque existem lá outros meninos, também caucasianos, mais agressivos.

A opinadora confunde a árvore com a floresta. Cidadã, não é conhecido um único caso de pedofilia familiar na etnia cigana e não é por isso que os “paílhos” são todos pedófilos, raciocínio a que nos conduziria o pensamento dedutivo e generalizador de tão excelsior pensadora.

De facto, mesmo com decretos algumas mentalidades continuam a resistir à mudança, que não se perca a esperança, continue-se a manusear decretos, se a resistência se impuser a esse esforço poderá então tratar-se de um caso estabilizado de organização limite da personalidade e aqui não há decreto que valha.


PS: O artigo não indica bibliografia de apoio…, não precisa de ser ocultado, o mein kampf é vendido livremente nas livrarias e os opúsculos da mortificação corporal do senhor escriba, não são senão, formas de relação sado maso de todos os tempos.


J.