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domingo, 22 de janeiro de 2017

Desvergonha disfarçada de verdadeiro despudor




Desvergonha disfarçada de verdadeiro despudor

Esta direita extremista já perdeu a vergonha e não se importa de mostrar de forma aberta as suas contradições, demonstra de forma expressiva a sua agonia sem se importar com isso, como sempre, aplicada a tácita e antecipando as contas, pensa ganhar com isso,  pelo que lhe dá igual o que aconteça, vale tudo, desde que daí advenha alguma espécie de ganhos e vença.

 Quer fazer-nos parecer que perverte o que de mais importante levanta como bandeira, o outro lado, o oponente da barricada na luta de classes. Quer fazer parecer que nos demonstra que, por uma causa saloia, não está do lado dos detentores dos meios e das formas de produção. Parecendo desvalorizar ela também a classe a que pertencem e pertencem os patrões, perder agora para ganhar depois.


Do ponto de vista da estratégia da luta classes, a classe dos trabalhadores sabe agora que os políticos de direita e extremista, também eles, se estão nas tintas para a concertação social, excatamente, pelo cano abaixo. Dissimuladamente se bateram para demonstrar à população e ao povo (através da colocação de todo o tipo de obstáculos e ameaças ) receios sobre um modelo de governação que pretendia que as questões nacionais importantes (SMN) se debatessem no lugar próprio onde devem ter lugar, o parlamento, e não entre as tomadas de decisão interessadas e interesseiramente seleccionadas de grupos elististas, pretensamente representantes de todos os intervenientes  em disputa luta e, desvalorizando o essencial da classe que opera com os meios, formas e interesses de que eles são imoralmente e ilegitimamente, embora legalmente, detentores.

Não à abstracção e farsa designada “concertação social”, se o povo quiser recriar-se compra bilhete e escolhe ele a peça de teatro a que quer assistir, viva a política popular de equidade e distribuição de riqueza abaixo a direita e extrema direita e as dissimulações dos seus representes no parlamento.

Jo58

domingo, 8 de janeiro de 2017

Mario Soares antifacista



Mario Soares antifacista

Quanto ao seu passado político anterior ao 25 de Abril, os relatos históricos, dão conta de um passado de sofrimento para ele e para a sua família, não tendo necessitado de por ele ter passado, devido às suas posições contra o facismo, a resposta é de gratidão por isso, a ele e a todos, mais  ou menos, anónimos, que se bateram, alguns muito corajosos outros atingidos pela infelicidade, que pagaram com a sua vida, contra a opressão facista ou contra as revanches de grupos proto-fascistas, já em fase revolucionaria. É de louvar a todos os cidadãos, todas as posições que permitiram combater e contribuiram para derrubar o fascismo. 

Igualmente com posições políticas positivas e defensáveis enquanto político não governante, sobretudo posições assumidas contra governações antipopulares e não democraticas,  durante governos de ideologia vincadamente de direita.

Governante com decisões políticas de direita, negativas, antipopulares, demagógocas (governo do povo, adverso ao povo e contra o povo, antitese de governo do povo, pelo povo e para o povo) onde sobressaía alguma arrogância imatura sem antevisão de consequências, ou obliteradas em favor de decisões que apontariam para a formação de um padrão referenciado à norma social na população, atirando assim para uma especie de média ficticia de bem estar social, com desvios padrão abomináveis.

-Mário Soares considera necessária a resignação de Vasco Gonçalves -1975
-Fome em Setubal -1985
J58